terça-feira, 19 de abril de 2016

Maior sim, melhor tenho as minhas dúvidas

 
 
H&N
Baracuda
 
 
 
6,35(.25)   5,5(.22)   4,5(.177)
 
 
Pesos
 
6,35 - 2.01g/31.02gr   5,5 - 1.37g/21.14gr   4,5 - 0.69g/10.65gr


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Primeiro contacto com o Field Target

Na semana passada estive em Sousel, uma vila rural Alentejana não muito longe da cidade de Estremoz.
Em Sousel existe um clube de caça e o terreno circundante serve de campo de treino a um dos melhores atletas mundiais de Field Target, o Luís Barreiros.
No sábado iria realizar-se uma prova e como as pistas estavam montadas o Luís concedeu-me o prazer de fazer uma pista de 40 alvos e assim tomar contacto com a modalidade.
Para ser sincero nem as regras deste maravilhoso desporto eu conhecia mas também não havia assim muito para saber uma vez que não estava a competir com ninguém, apenas comigo mesmo. Basicamente existia um circuito com vinte portas de tiro, cada uma com dois alvos e assim que me sentava na almofada tinha três minutos para medir as distancias através do paralaxe da mira e fazer dois tiros, um em cada alvo, apenas três ou quatro portas tinham posições de tiro diferentes, que podiam ser de pé ou de joelho no chão.
Para ser sincero devo dizer que até hoje não dei mais do que uma mão cheia de balázios sentado no chão numa almofada de Field Target e para mim esta é uma posição que está longe de ser confortável, de pé já atirei mais vezes mas apenas a dez metros e de joelhos nem me lembro quando foi a última vez, uma coisa é estar sentado nesta posição com a arma apoiada no joelho, outra bem diferente é sentadinho numa cadeira com a arma apoiada num saco de arroz numa bancada de tiro que não mexe nada que é como habitualmente eu mando os meus balázios.
No final estava um bocado desapontado, dos quarenta alvos que a pista tinha só em catorze é que acertei no kill zone, ou seja não acertei nem em metade dos alvos, o Luís disse-me que não era um resultado assim tão mau para quem nunca tinha atirado daquela forma e bem tentou convencer-me a aderir à modalidade o certo é que tenho poucas condições de treino, cada vez que vou mandar os balázios tenho de pagar no clube de tiro a que pertenço o que não me permite treinar com a frequência necessária para participar num campeonato. 
O certo é que a experiência foi bem positiva e serviu para valorizar ainda mais a malta do Field Target que são para mim a par da malta do Biatlo os melhores atiradores de precisão, os primeiros pela forma como sabem compensar o vento e o ângulo de tiro, os segundos pela forma como conseguem controlar os movimentos toráxicos de um coração que está a bombar a valer e os pulmões enchem e esvaziam a uma velocidade impressionante. 
Já que estava lá acabei por assistir à prova e tomar contacto também com os atletas, babar-me ao ver as suas armas e miras telescópicas bem como a vê-los atirar.
Para concluir digo só que o Luís na prova acertou apenas 37 em 40, quase como eu o fraquinho.
 
 
Clube de caça

 Uma das portas da pista
 Zona de zeragem
 Pista de silhuetas
 Linha de tiro das silhuetas
 Algumas das armas da rapaziada










domingo, 3 de abril de 2016